Aqui na reflexão da oração mais famosa do Mundo, o Pai Nosso, se não, uma das mais famosas. Jesus, o Cristo, modelo, mestre. Nos deixou, numa época, ainda precária de interpretações e de pensadores, a real grandiosidade desta, oração, que nos mostra filhos, entregue as paixões e erros, e nos coloca onde devemos estar. Com muita paciência, amor e harmonia aos alunos da época. Pois, antes de proferi-la, entender o que estamos dizendo é fundamental. A Oração do Senhor, também conhecida como o Pai Nosso ou pai-nosso, é a oração mais conhecida do cristianismo. Duas versões dela ocorrem no Novo Testamento: uma no Evangelho de Mateus (Mateus 6:9-13),[2] como parte do discurso sobre a ostentação, uma seção do Sermão do Monte; e a outra no Evangelho de Lucas (Lucas 11:2-4).
O contexto da oração em Mateus é uma parte de um discurso, sobre um povo sofrido que ora grandiosamente, simplesmente com a finalidade de ser visto orando; Mateus descreve Jesus ensinando as pessoas a orar "segundo a fórmula" dessa oração. Tendo em conta a estrutura da oração, fluxo de sujeito e ênfases, uma interpretação da Oração do Senhor é como uma orientação sobre como orar em vez de aprender algo ou repetir por hábito. Há outras interpretações sugestivas que a oração foi concebida como uma oração específica a ser usada. O Novo Testamento relata Jesus e seus discípulos orando em várias ocasiões; mas nunca os descreve usando essa oração, é incerto o quão importante ela foi originalmente vista e tida.
Na Páscoa de 2007, foi estimado que dois bilhões de cristãos católicos, protestantes e ortodoxos leram, recitaram ou cantaram a oração em milhares de línguas. Embora muitas diferenças teológicas e vários modos e maneiras de adoração dividam cristãos, de acordo com o professor Clayton Schmit do Seminário Fuller "há um senso de solidariedade em saber que os cristãos ao redor do globo estão orando juntos..., e estas palavras sempre nos unirão."
A Bíblia do Peregrino, por meio de Nota de Rodapé a Mateus 6:13, observa que essa oração ressoa a experiência de Israel no processo de sua libertação, o que inclui: provações no deserto, o maná cotidiano, a vontade de Deus promulgada como Lei, a santidade cultual do nome de Deus revelada por Moisés e o reinado de Deus pela aliança na Terra Prometida.