A pedagogia sistêmica nos mostra a importância da hierarquia, equilíbrio e vínculos de pertencimento. É preciso que cada um assuma seu lugar e, respeite o lugar do outro, diante da certeza que todos têm direito de pertencimento, todos querem ser vistos, incluídos e respeitados. Desta maneira o convívio no ambiente escolar e desenvolvimento pedagógico se tornam mais efetivos, prazerosos e harmoniosos.

A pedagogia sistêmica segue as “ordens do amor”,
o aluno através do não aprender, ou da indisciplina, pode estar demonstrando seu amor e fidelidade sistêmica a sua família, de maneira inconsciente.
E estas lealdades podem ser responsáveis pelas dificuldades de aprendizagem de um aluno. Se o professor considera essa conexão com a ancestralidade, por amor, ele pode passar a usa-la a favor de seu trabalho e do aluno: do ensino e da aprendizagem. Devemos lembrar que os distúrbios de aprendizagem devem ser vistos como um sintoma na educação sistêmica. Sintomas estes que possivelmente apareceram diante de desordens no sistema familiar.

Com intervenções simples, disponibilidade afetiva, agradecimento pela vida, pelos pais, pela escola, pela aprendizagem, é possível encontrar aquilo que é essencial para o desenvolvimento do aluno e da escola harmonicamente.

O grande nome da pedagogia sistêmica no mundo é a professora alemã Marianne Franke-Gricksch que iniciou suas experiências com alunos em uma escola alemã e que, diante de muitos resultados exitosos com a prática sistêmica no ambiente escolar escreveu o livro "Você é um de nós" da Editora Atman.