Onde foi que erramos?

Já falam que é o fim dos tempos, que a grande guerra mundial está aí, que a mortandade atual e pestes são coisas deste fim, e que os infortúnios de todos os tipos só aumentarão.

Caos, sofrimento e perversões assolam almas por todo canto: começa na vida particular, gerando pessoas ansiosas, lares aflitos, busca por poder, imoralidades, perseguições, “terra sem lei”, etc.

Complicando ainda mais por conta sinistras formas mentais, caóticas emoções e paixões, fanatismos, e conceitos degenerados; os quais dão forma a obstinadas ideologias, teologias, ciência, crimes, mercado...

Eis obscura e egocêntrica população, serva da grande ilusão que encobri almas duma forma extremamente forte e inteligente: retroalimentando-se, se regulando, e protegendo-se continuadamente.

E que não espere por dirigentes e líderes: não sabem lidar com tal situação e forças em movimento; ainda que tendo governos estruturados, poderosas religiões, finanças, tecnologias, remédios, satélites, etc.

Visa-se com este projeto a promoção de informações, reflexões e ferramentas ao desvelar do caos, sofrimento e ilusão junto à humanidade; a dita Caverna citada por Platão; na qual a população viciou e defende:

• ansiedade, depressão, pavor e aflição;

• traumas, autocobrança, perseguições;

• punições, vinganças e medo alheio;

• violência e conflitos generalizados;

• hipocrisia, sadismo e escárnio;

• despudoramento sensual e escravidão sexual;

• preguiça, indolência e descaso;

• poder, cobiças e guerras no mundo;

Da pessoa em singular à população, o que se vê é o predomínio da Caverna/Mundo Normal; a todos fascinando, seduzindo e hipnotizando; pondo-os a necessitar disto, depender daquilo e adoecer atrás daquilo outro.

Não pense que é fácil sair deste mundo, ou manter-se invisível a ele. O sistema é bruto e aglutinador. É difícil saber qual altar de igreja, governos locais ou nacionais, lideranças, e cidadão comum, tem sua consciência e alma limpa disto.

De momento a momento estes aspectos da Caverna/Mundo Normal assumem as rédeas da mente, pensamentos e emoções das pessoas: podendo ser um pensamento e mentalidade simplório e trivial.

Não obstante, o que predomina e está inflamando muito rapidamente na “psicologia” das pessoas é algo semelhante a um desarranjo mental e febre aguda ao corpo; dependendo de tremendos e dolorosos esforços à resolução.

Esforço e “psicologia” por sobrevivência, uma fonte de renda, um ganha-pão, saúde, tratamento, e salvação, quiçá da nação: gerando preocupações, alcoolismo, venda do corpo ao prazer alheio, venda de órgãos, etc.

Tão grave é a situação que, meramente ter água pra beber e cozinhar tornou-se questão de soberania e guerras; observado que a água está ligada diretamente à higiene, segurança e saúde do corpo, (...) à vida.

Consegue perceber o quão a Caverna/Mundo Normal dita formas de governos, o tipo de mercado, os sonhos das pessoas, os projetos que estas montam, e até o formato da fé em vários locais deste planeta?

Assim também é junto às famílias, começando pelas obrigações financeiras e afetivas: tomadas por angústia, insegurança e medo; abrindo as tantas portas ao crime, degeneração social e infortúnios.

Ligados ou aproveitando-se disto: cismas, rivalidades e ácido partidarismo desta ou daquela linha ideológica, teológica, de mercado (...) alavancando-se no mundo ao atrelar suas identidades às necessidades, identidades e personalidades das pessoas.

A pessoa se identifica com algo, ideia ou causa, toma parte disto, adentra ao respectivo time ideológico, teológico, de mercado, da ciência..., e assim se lança ao campo de batalha, defendendo o grupo no qual se encontra.

É conflito e mais conflito:

• De gente sem saber lidar com a expressão de um ou vários conflitos existentes dentro da própria cabeça; dentre desejos do próprio inconsciente; que a pessoa nem sabe que os carrega dentro de si.

• Que não entendem que tais desejos são incompatíveis com a realidade, e impossíveis de serem concretizados; desenvolvendo em si mesmo intenso estado de ansiedade, mal estar geral e conflitos diversos.

• É o que leva pessoas e populações a conflitos, imoralidades, insurgências, etc.; não sabendo elas que se movem por força de ilusões psicológicas, ainda que crendo ser real em suas cabeças e mentes: um berçário de problemas.

• Oriundo de ódio mortificador, do interesse próprio e vingança, da cobiça e guerra pela coisa alheia. Tem comodismo e preguiça; orgulho próprio e “narigão”; além devassidão e libertinagem; etc.

• É aquilo que as escolas, ciência e religiões passam, ainda que de forma rasa e/ou teórica: situações transformando pessoas e população em neuróticos, doentes carnais, problemáticos, etc.

O que dizer das históricas questões ambientais cujo o pano de fundo é a ganância, poder, vaidades (...)? E sobre as doenças e pandemias que gera um e outro bilionário?

E das doenças por todo canto, das guerras ideológicas e política, guerras biológica e química, guerras religiosas, disputa por poder, e a crescente miséria pelo mundo; ultimamente acompanhados de sinistras intempéries da natureza, maremotos, vulcões, secas, enchentes, etc.?

Este trabalho é um rápido relato, o primeiro projeto, dos principais aspectos e retrato da situação global vigente: de gente se afundando e querendo a dita Caverna citada por Platão.

Gente obstinada por este ilusório mundo, que a todos pega estratégica e astuciosamente: de mentes em atormenta, emoções abaladas, família desorientadas, falsa educação, e ausência de habilidades e competência humanizadas.

Gente sem saber lidar com ferramentas didáticas e diferentes formas de aprender algo ou coisas, o que não é atributo apenas a professores, por ser algo inerente ao ser humano.

Gente sem saber identificar, analisar e promover informações referentes a conhecimento Prévio e de Mundo; com poucos conseguindo tal proeza de forma coerente?

Quantos são os que sabem e consegue promover análise abstrata tanto objetiva quanto subjetiva sobre isso, aquilo e aquilo outro? E destes que sabem, até onde conseguem adentrar com suas análises?

O ditado está correto: peca-se por ignorância. Ou seja: não se tem uma cultura familiar e educacional que ensine a lidar com o tato e trato de situações corriqueiras particulares e/ou coletivas.

E nisto, de situações em situações na vida particular, cujas impressões psicológicas não foram trabalhadas, assim adentrando às questões psicológicas e psicossomáticas, é que se vai gerar as tantas questões psicológicas e/ou psiquiátricas.

Em menor e leve grau de intensidade, são situações que vão somando-se, e com o tempo, acabam eclodindo de alguma forma e tamanho. Em maior e pesado grau, é situação gerando dor e sofrimento de imediato.

Independente do caso, consciente ou inconscientemente: são almas a sofrer e padecer. Com poucos compreendendo o quão sofrem. E raros sabendo que encontram-seperdidos em grande ilusão coletiva.

• Perfil psicocultural, histórico de violência humana, lar desorientado, capacidades e formas de raciocínio, didática inter e multidisciplinar, aprendizagem, contação de histórias e sabedorias milenares: eis um pouco deste primeiro trabalho.

Trabalho que só será de grande valia se o leitor desta obra for sincero consigo mesmo junto às atividades aqui propostas; assim o motivo deste trabalho; o primeiro de outros por vir.

Notório e incontestável: a solução é de dentro para fora, por cada pessoa, com a responsabilidade no próprio colo; também em trabalho conjunto, melhor quando em harmonia e reciprocidade.

É transformação de dentro pra fora, transmutação, com a pessoa se curando e torna-se saudável, alegre e forte humanamente; seguindo-se à transformação em grupo, e por conseguinte a sociedade caso queiram.

Ou seja: observa-se que o descarrilamento da sociedade vem de épocas imemoráveis; com a ignorância, caos, sofrimento e inconsciência assolando a população, cidades e campo; com determinada engenharia psicossocial ilusória.

Daqui ou de lá, pobre ou rico, analfabeto ou erudito, do altar de igreja ou mundão das crueldades, inveja e devassidão: eis o terreno e mundo da ilusão.

Eis onde e em quem os mencionados aspectos da ilusão se movem: sob a forma de angústias, ansiedade, depressão, lares aflitos, disputa por poder, imoralidades, competição, perseguições..., mencionados anteriormente.

Ainda que tendo as tantas religiões, governos e países no planeta, com milhares e milhares de leis e códigos destes, o que se vê é o desentendimento, a discórdia e caos social: terra sem lei, terra de ninguém, mundo de guerras, etc.

Mundo estranho, cheio de ocorrências e transtornos, em estressante isolamento, cisma de todo tipo, e pânico: de gente que mal tem coragem de olhar no olho alheio; por pavoroso medo ao conflito e sofrimento.

Eis aí o inconsciente psicológico popular em movimento, com raiz em cada indivíduo da sociedade; ligado à balburdia, conduta preguiçosa, comodismo, medo, doenças e muito ódio. Numa cáustica nebulosa que a tudo consome.

Se há solução? Sim, sempre houve! E sempre esteve dentro de cada pessoa, começando pela prática consciente do estado de atenta observação.

Lastimavelmente, predomina-se o desconhecimento e ausência de ações reais à saúde e maturidade ao centro motor, centro emocional, mental e intelectual da máquina humana; à humanidade/psique (alma saudável e em paz).

A humanidade/psique (alma) deve ser a primeira, pois, sem sofrimento e guerra em si mesmo, já é felicidade, porta felicidade; diferente de alegrar/contentar-se com isto ou aquilo, neste ou naquele momento.

O que só é possível com o liberar/libertar-se de mazelas entranhadas nos centros da máquina humana, assim levando psique/almas a sucumbirem; por se estar perdidos em entidades psiconeurais já personificadas.

Entidades que fundamentam e fortalecem personalidades tanto na pessoa em singular quanto no coletivo populacional; ligando ou promovendo esta ou aquela ideologia e seus personagens; encerrados no egocentrismo.

Também ocorrendo junto às crendices, formas teológicas, mercado & consumismo, governanças, etc. – entidades consagrando-se como ícones via dialéticas, apelos, marketing, estratégias, etc.

Ou seja: sempre encerradas no mim mesmo, si mesmo, meu e comigo – egos também em altares de igrejas; de sistemas a ignorar que ignoram; sempre pautados em tantas e tantas leis, regimentos, estatutos, escrituras sagradas, planos e etc.

Sim: Deus existe! E Ele é Ele!