Atualmente, milhões de pessoas no mundo possuem algum tipo de deficiência no sistema cardiovascular, mais especificamente de anomalias no coração e seus batimentos, grande parte destes indivíduos acabam por não descobrir estes problemas com antecedência, o que causaria um grande impacto na chance de sobrevivência. No Brasil, o número de mortes causadas por problemas no coração supera 350 mil ao ano.

O infarto agudo do miocárdio (IAM) é uma das principais causas de mortalidade, apesar dos avanços recentes na intervenção coronária percutânea (ICP) baseada no uso de stents farmacológicos e farmacoterapia, incluindo betabloqueadores e bloqueador do sistema renina-angiotensina.

A predição da gravidade e do prognóstico é vital para identificar pacientes de alto risco e fornecer tratamento e monitoramento intensivos3. A estratificação de risco tradicional foi baseada em sistemas de pontuação de risco, como a tromboses no infarto do miocárdio (TIMI), registro global de eventos coronarianos agudos (GRACE) e tratamento coronariano agudo e rede de resultados de intervenção - Get With The Guidelines (ACTION-GWTG), que extrai o peso do modelo de regressão.

Embora esses modelos tenham sido validados e sejam ferramentas comumente aceitas, preocupações foram levantadas recentemente porque a maioria das estratificações de risco tradicionais foram desenvolvidas há 20 anos usando dados de ensaios clínicos randomizados (ECR) antes da introdução de stents farmacológicos e antiplaquetários de nova geração.

Portanto, É super importante o desenvolvimento de modelos de previsão PARA ATENUAR ESSA TRAGÉDIA. Esses modelos possuem papel importante no comportamento e identificação de novos casos de infarto do miocárdio.